Fábio Jr. Severo é especialista em fotografia de arquitetura e interiores. Graduado em Arquitetura e Urbanismo, seu interesse pela área começou quando trabalhou na área de projetos de uma prefeitura. “Ali fui criando gosto, porque via os arquitetos e engenheiros trabalhando nas pranchetas, desenhando os projetos, usando régua paralela, tintas e canetas nanquim, normógrafo, toda aquela estrutura de projeto, e isso foi criando meu interesse”, conta.
Já a fotografia surgiu quando trabalhava com renderização 3D para projetos de arquitetura. “Eu comprei uma câmera fotográfica, porque queria melhorar a qualidade da renderização e sabia que a fotografia ia fazer uma diferença enorme nessa evolução, mas acabei criando gosto e comecei a fotografar para alguns clientes, algumas construtoras e o mercado começou a me aceitar, e a aceitar meu trabalho.”
Buscando melhorar seu trabalho, Fábio começou a estudar Arte. “Eu gostava muito das obras de Mondrian, porque tinha uma assimetria bonita e a distribuição das cores davam equilíbrio nas pinturas e queria isso para minhas fotos. Eu penso que o trabalho dele é incrível, tem toda essa organização, paleta de cores, e isso me inspirou a melhorar. A arte tem uma influência muito grande no meu estilo fotográfico hoje.”.
Com um olhar diferente no mercado, Fábio se destaca por produzir fotos recortadas e de detalhes valorizando a textura, elementos, cores e proporções. Fotografou projetos nos Estados Unidos e no Brasil inteiro, além de colaborar em revistas como Casa Vogue, Casa e Jardim, Kaza e OCA.
“Nesses últimos cinco anos, a minha carreira profissional deu um boom gigantesco, porque comecei a adotar algumas técnicas que não via no mercado da fotografia de arquitetura (…). Então, esse tempo foi muito importante pro meu trabalho, aprimorou a minha fotografia e deu uma identidade única.”, acrescenta.
Junto com a Neuhaus Incorporadora, Fábio fotografou o empreendimento Zaha Building e a sede da empresa.
“Gosto muito do estilo inovador que eles têm, quebrando essa tradição da nossa região de trabalhar com obras muito clássicas. Eles vieram com um estilo mais moderno, o branco sempre prevalecendo nos projetos, e acho super bonito. Então, automaticamente todo material que a gente costuma fazer fica bonito, porque a valorização que eles dão para trazer profissionais de renome para construtora e para agregar ao time, é incrível. Poucos tem e isso faz uma diferença total, não pensar só em vender, mas sim em ter uma boa arquitetura que transforma a cidade. Isso é totalmente inovador”, finaliza.