Os nuances do branco no empreendimento Zaha Building

A área de lazer do Zaha Building, da Neuhaus Incorporadora, foi projetada pelo escritório OSA – Arquitetos. Preocupado pela estética, mas sem deixar de lado a funcionalidade, o projeto conta com diferentes tons de branco e variedade de texturas. 

“O projeto do edifício Zaha foi um desafio grande, porque a fachada já era de grande impacto, que se diferencia de todos os outros prédios, não só de Itapema, Meia Praia, mas da região toda. Então, se torna uma responsabilidade grande desenvolver um projeto de interiores de um empreendimento com essa fachada tão icônica”, conta Osvaldo Segundo, arquiteto e sócio do escritório OSA – Arquitetos.

A escolha da paleta de cores está relacionada com a própria fachada do edifício. “A paleta é relativamente simples, são poucas cores que tem ali, mas tem diferentes materiais que são escolhidos a dedo, desde o revestimento de uma bancada até o próprio gesso. Buscamos uma paleta de cores que cause impacto visual, um conforto visual, mas que também tivessem sintonia com a própria fachada, com a identidade do próprio prédio. Na hora que a gente se depara com essa fachada e se depara com os interiores, um complementa o outro”, acrescenta.

Os diversos nuances de branco estão presentes também na variedade de texturas, madeiras e tecidos. “Toda essa nuance de branco em diferentes materiais, são brancos que não são exatamente iguais, então, tem branco com mais sombra, com menos sombra, que é o que torna o ambiente superinteressante assim, não fica aquele ambiente gelado e frio, pelo contrário, fica super aconchegante.”, explica.

Atendendo os diversos usos e faixas etárias, a área de lazer conta com rooftop, salão de festas, piscina, sala de jogos, academia e brinquedoteca, além de vista para o mar. “Essas cores e curvas são uma forma da gente reverenciar não só o nome do prédio, Zaha, como o próprio mar e o oceano, apreciando o que está ali bem pertinho, ao lado”, finaliza Osvaldo Segundo. 

A pedra sobreposta a base de madeira ganha ares de leveza na bancada, com o vão que remete a um cristal lapidado e reduz o aspecto de brutalidade da peça
A geometria do revestimento acompanha a mesma orientação da iluminação no forro, e indica o fluxo de circulação entre áreas
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